domingo, 21 de setembro de 2014

 
 
Foto com o educador José Pacheco, idealizador e ex-coordenador da Escola da Ponte, em Portugal e atual colaborador no Projeto Âncora, em Cotia- SP (Palestra realizada no Colégio Santa Marina-SP)

segunda-feira, 28 de julho de 2014

A origem da palavra consultoria

Definição extraída da Wikipédia

A consultoria remonta às origens das relações humanas. É ato de conferência para deliberação de qualquer assunto que requeira prudência. Constitui-se na reflexão em busca de uma resposta através do mais adequado conselho ou de forma mais complexa, porém menos objetiva, de um parecer.
Registros antropológicos definem como traço comum às sociedades humanas o surgimento de indivíduos adotados como guias, que aconselhavam suas comunidades em todas as questões, desde relacionamentos, até ações para caça ou a guerra, inclusive aspectos da saúde física e psicológica. Desta forma, podemos concluir que a consultoria deriva da tradição xamãnica, que também deu origem aos homens sagrados (sacerdotes).
De acordo com o Professor Paulo Ricardo Becker Jacintho, na antiga Grécia, os sacerdotes do Oráculo de Delfos proviam consultorias embasadas nas observações sistemáticas e inteligentes dos fenômenos naturais, entendidas naquela época como predições de homens escolhidos pelos deuses e dotados de poderes especiais. Foi nesse ambiente que surgiram os primeiros filósofos e o ideal da busca do conhecimento e do entendimento racional do mundo e da própria humanidade através da ciência.
Foi somente no início do século XX que a consultoria passou a ganhar os moldes da atividade hoje bem definida e caracterizada. Especialmente nas décadas de 40 e 50 nos Estados Unidos e na Europa Ocidental ocorreram importantes avanços na sistematização do trabalho de consultoria, com vinculação eminentemente técnica e científica aliada à experiência e fundamentada em teorias, mas sempre com foco nas soluções práticas.
Pode-se concluir que a consultoria constitui-se na transição do conhecimento e da experiência de um homem em prol de um objetivo humano. Essencialmente, é busca constante do saber preparado para o benefício de outrem. Nas belas palavras de Peter Becker "A consultoria em sua melhor forma é um ato de amor: o desejo de ser genuinamente útil aos outros. Usar o que sabemos, ou sentimos, ou sofremos no caminho para diminuir a carga dos outros.".

terça-feira, 2 de julho de 2013

POR QUE AMARE? O QUE É? QUAL O OBJETIVO DA AMARE?

A todos que visitam a Amare; sejam bem vindos! E muito obrigada pela oportunidade de apresentar e compartilhar este projeto!
Meu nome é Claudia e sou psicóloga desde 1997. Desde então venho trabalhando com crianças, adolescentes e adultos, em clínicas, escolas e empresas, individualmente ou em grupo.
Após esses anos de prática em minha profissão, comecei a sentir o desejo de fazer algo que ultrapassasse as barreiras destes âmbitos de trabalho, então passei a “sonhar” com uma Associação.
Anos atrás, inicie o que poderia chamar de “plano piloto” da Amare, que seria o nome de minha Associação. Este nome seria uma sigla, cujo significado era: “Associação mais amor na educação”. Mas infelizmente não segui adiante com este projeto, pois a vida me desvio deste caminho temporariamente.
O “sonho” não acabou, mas para o momento resolvi adaptar a Amare a uma consultoria educacional on line, cujo objetivo ainda é o mesmo, porém adaptado a uma nova realidade.
Mas o que é este sonho? Ou melhor, qual o objetivo deste projeto? Enfim explicarei.
Após anos de estudo e prática, comecei sentir a necessidade de levar a um maior número de pessoas (em especial pais e educadores em geral), um auxílio, uma ferramenta que os ajudassem a compreender que Educação é simplesmente um ato de amor, que conhecer teorias é muito importante, mas de nada valerá se não houver o desejo sincero de mudar o que realmente precisa ser mudado, ou seja: o EU. 
Quem trabalha com crianças e adolescentes; seja como professor, terapêuta, cuidador, etc, sabe o quanto a presença dos pais é importante no processo escolar ou terapêutico. Quem já não ouviu um professor falar na reunião: “Aqueles pais que eu mais precisava conversar, nunca aparecem nas reuniões”! (normalmente eles se referem aos pais das crianças que estão tendo dificuldades na aprendizagem ou no comportamento).
A mesma situação ocorre na clínica. Quando precisamos da presença dos pais para nos auxiliar no processo terapêutico, eles muitas vezes não comparecem, adiam ou simplesmente param o tratamento.
Já deu pra perceber onde está o problema? Será que são as crianças que realmente precisam de auxilio ou tratamento?
Muitas vezes as crianças apresentam problemas de aprendizagem, de personalidade, “patologias” ou desvios de comportamento, mas normalmente essas crianças progridem em seu tratamento, pois tem o apoio dos pais, dos educadores. Caso contrário, é fato que o modelo de educação que a criança recebe, influencia em maior parte em seu desenvolvimento, consequentemente em sua formação, quando adulto.
Diante disso, vemos uma situação caótica! Pais e professores que não conseguem colocar limites e que se desesperam por sentirem o peso das consequências de seus atos. Frequentemente escuto reclamações de pais que não sabem lidar com filhos de 2 ou 3 anos, por serem geniosos, independentes ou apegados demais, impulsivos, hiperativos porque não dormem. Horas são reclamações de crianças ou adolescentes que são desatentos, que não querem estudar, não largam o computador ou celular, andam com “más companhias”, trocam o dia pela noite, etc.
Existem três coisas que precisam funcionar juntas: pensar, sentir e agir! Não dá mais pra ficar só pensando: “Preciso fazer algo pelo meu filho: vou buscar orientação, estudar, assistir programas educativos ou pesquisar na internet, ou dizer: Amo meu filho, quero o melhor para ele, morro por ele!” Ok! Isto é válido e fundamental, porem necessita de um complemento: ATITUDE!
Mas atitude requer coragem e esforço, e nem todos estão preparados para isso ainda. O fato, é que não há mais tempo a perder, pois veja como está a nossa sociedade hoje, repleta de conflitos, violência, a propagação das drogas, a crise da Educação, a falta de professores, dentre tantos outros fatores que nos remetem a uma única expressão: Chega!
Você pensa que a educação do vizinho não tem nada a ver com a que você proporciona a seu filho? Mero engano! Podemos orientar um filho, mas se ele não tiver um bom exemplo, um bom alicerce familiar, bons valores, será isca fácil nas garras das ilusões da vida.
Para educar é necessário usar de sabedoria, exemplo e desapego. E sabedoria nada tem a ver com inteligência ou grau de escolaridade. Dar o exemplo; pois somos o maior referencial de nossos filhos a partir de seu nascimento, que a todo momento nos observam e  nos “sentem”. Desapego; pois precisamos criar nossos filhos para o mundo, criativos, seguros e corajosos. 
Enfim, o amor! Que despensa qualquer comentário, pois quem consegue defini-lo? Deixa-lo fluir, com sinceridade, é a maior demonstração de gratidão pela vida!
Assim sendo, defino a Amare, como uma ferramenta de orientação a todos que necessitam de um auxílio no processo de educar, mas acima de tudo é uma parceria com aquele que busca o autoconhecimento e está prédisposto a mudar, por amor a si e por todos que lhe cercam, pois no final das contas, todos somos filhos de um único Pai. Vivemos como irmãos, querendo ou não. E se fizermos o nosso melhor, isso refletirá numa sociedade mais justa e num mundo melhor para a nossa e as futuras gerações.
Dentro desta proposta você poderá contar com artigos, orientações on line e o recurso de palestras e cursos que lhe ajudarão atingir esta meta, dentre outros projetos que estão por vir. Vamos ser parceiros diante deste grande desafio!
O desafio! Capacitar cada vez mais pessoas para serem agentes transformadores, numa corrente de esperança. Capazes de mudar suas próprias vidas, contagiando os que lhe cercam.
Vamos transformar este “sonho” em realidade! “Tudo é possível para aquele que crê”! Muito obrigada a todos!
                                                           Claudia Benvenuto

EDUCAR-SE PARA EDUCAR

Educar-se para Educar, é um projeto criado para levar orientação aos pais, professores e toda equipe acadêmica, no âmbito escolar, de forma simples e esclarecedora.
Para isso é necessário agendar uma palestra introdutória, com o objetivo de apresentar a proposta ao grupo e aplicar um questionário para a apuração das principais queixas ou dificuldades apresentadas no processo educacional.
Feito isto, alguns temas serão selecionados e divididos em módulos, para serem discutidos pelo grupo e avaliados posteriormente.
Neste processo estão incluídos: dinâmicas, pesquisas, reflexões e exposições sobre os temas. Vale lembrar que a exposição dos participantes ocorrerá de forma voluntária, a fim de não causar constrangimentos de qualquer espécie.
O número de temas e encontros ficará a critério do grupo e da pré-disposição da escola.
Se você tem interesse em levar este projeto a sua escola, ou a escola que seu filho estuda, entre em contato pelo telefone ou por e-mail, que constam neste blog.
                                                                                     Muito obrigada!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

QUAL É O SEU LIMITE?

Uma das maiores queixas dos educadores hoje em dia é a dificuldade em impor limites na garotada. Já ouvi algumas mães dizerem: “Não agüento mais meu filho, ele não me obedece, não respeita quando eu lhe ordeno.” Então eu sempre pergunto: “Qual é a idade dele?” e o que eu escuto muitas vezes: “Dois anos!”
É isso mesmo! Hoje em dia a dificuldade começa cedo, mas o que há de errado?
Você consegue dizer NÃO para o seu filho?
Um quadro clássico de hoje é ver pais que trabalham o dia todo fora, as vezes até nos finais de semana, e ao chegarem em casa, cansados, sentem tanta culpa por estarem ausentes, que acabam permitindo de tudo aos filhos como recompensa ou por não terem mais fôlego para discutir o assunto.
Também são permissivos, dizem SIM a tudo para serem aceitos, com medo de perder o amor dos filhos. Mas todos nós sabemos que dizer NÂO as vezes é imprescindível, saudável e até mesmo uma prova de amor. Não é porque você diz um NÂO ao seu filho, quando sabe que é importante e necessário a sua educação, que ele deixará de te amar. Com certeza ele ao ser contrariado, poderá ficar bravo, com raiva, mas tudo isso é passageiro. E mais tarde ele entenderá o bem que você lhe fez, assim como hoje você entende os NÂOS que ouviu e é grato por isso.
Você sabe o que seu filho assiste na TV? Sabe do que ele gosta de brincar? Você permite? Participa, assiste com ele os programas que ele gosta e o esclarece sobre o assunto, ou o deixa em seu quarto só no computador, com livre acesso a internet, no vídeo-game ou na TV?
Esse é o grande perigo de nossa sociedade. As crianças cada vez mais cedo estão tendo acesso aos meios de comunicação, a mídia, aos avanços da tecnologia, como: computador, games diversos, celular, internet, etc. Isso tem um lado positivo, educativo, desde que seja supervisionado por um adulto responsável e com horários e motivos pré estabelecidos, seguidos de regras. Por limites é possível desde que você se comprometa, sinta-se seguro, confie no amor de seu filho e na capacidade de se educar sem culpa.
A que horas seu filho dorme? Ele tem horário para refeição? Para fazer o dever de casa? Para o esporte ou lazer?
O que vemos em muitas famílias hoje, são crianças sem horários de alimentação, higiene e principalmente para dormir. Adormecem tarde da noite junto com os pais, em frente a TV ligada.
E qual é o seu limite?
O nosso limite acaba, quando começa o do outro. É muito importante respeitar os limites alheios, para conviver em harmonia.
Existe uma famosa historinha sobre o assunto, que acho interessante relatar: Numa comunidade de porco-espinho, exista o hábito de hibernarem no inverno, ficando bem juntinhos para se aquecer. No entanto, devido a presença dos espinhos acabavam se esbarrando e se machucando, gerando brigas e desconforto. Até que um dia resolveram ficar juntos, porém sem se encostar, e a partir daí todos passaram a se aquecer em perfeita harmonia. Moral da História: é necessário respeitar o “metro quadrado” de cada um. As vezes, o que você interpreta como “malcriação”, nada mais é que uma tentativa da criança ou adolescente defender o seu ponto de vista, que pode ser diferente do seu. Vale a pena parar e ouvir, você poderá se surpreender.
Avalie bem os seus limites, os que você se impõem ou deixa de impor, pois deles dependerá o sucesso que você alcançará ao impor limites a quem você educa.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

"Olhos nos olhos"


Nunca deixe de olhar para os olhos do seu filho, pois através deles, obterá de forma cristalina as respostas para todos os seus questionamentos, suas dúvidas e inseguranças a respeito da educação que esta lhe proporcionando.
Nunca deixe de olhar para os olhos do seu filho, pois através destes mesmos olhos você perceberá a alegria, a verdade, a segurança e toda a gratidão correspondida.
No entanto, feche sempre os olhos ao abraçar seu filho, para que no silêncio deste momento voce possa sentir o verdadeiro amor.

Porque amar também é educar!


Bem vindo a AMARE!

Objetivo deste blog:

Orientar pais, responsáveis, professores e educadores em geral, a educar crianças e adolescentes, através do bom exemplo, do amor e sabedoria, proporcionando uma melhor qualidade de vida, consequentemente formando adultos de valores e caráter nobres que venham formar uma sociedade mais justa e feliz.

Para tanto, alguns projetos serão apresentados, bem como artigos e suporte para orientação.

Desde já agradeço a sua visita!

                                                                        Claudia Benvenuto




Ao analisarmos os papéis que desempenhamos em nossas vidas, sendo estes: de filha (o), irmã (o), mãe/ pai, esposa/ marido, profissional, amiga (o), cidadã (o) nos deparamos com os seguintes questionamentos:

“Como viver em harmonia com os que estão ao nosso redor? Como educar nossos filhos para que se tornem pessoas de bem, saudáveis, responsáveis, de caráter e felizes? Como contribuir para um mundo melhor, mesmo que sejamos uma gota no oceano?!”

As crianças, os jovens são o futuro de nossa nação, mas os conflitos familiares, a situação sócio-econômica do nosso país, a violência, o problema das drogas e dos vícios em geral, dentre tantos outros fatores, estão fazendo com que nos questionemos sobre o futuro dessas gerações e das que estão por vir. Como educar neste contexto? É como um pai fumante dizer para seu filho: “Não fume”! Todas esses questionamentos e muitos outros nos revertem a  uma possibilidade: AUTOCONHECIMENTO.

Portanto, o processo de autoconhecimento é a base de um processo de mudança geral, ou seja: se quisermos “mudar o mundo”, primeiramente precisamos no conhecer e nos mudar; e através do nosso exemplo iremos “contagiando” as outras pessoas, formando uma reação em cadeia.

Mas este não é um caminho muito fácil de ser percorrido, pois requer basicamente: vontade, determinação, coragem e perseverança.

Sei que isso não é novidade para ninguém e sei também que há muitas pessoas trabalhando com esse mesmo objetivo ou similar. Porém, o fato é que, quanto mais pessoas abraçarem essa causa, melhor e mais rápido serão os resultados, haja visto que o tempo está passando muito rápido e já o perdemos bastante. Então... não há mais o que esperar! Não dá mais para ficar cobrando das nossas crianças um bom comportamento e um comprometimento pelos estudos por si só, que tirem notas boas e não tenham dificuldades de aprendizado, quando nós mesmos não paramos para olhar em seus olhos e sermos sinceros, dizer que também sentimos dificuldades e queremos auxílio, compreensão e soluções!

E concluindo, penso que este projeto pode ser um caminho, mas não é o fim, pois o fim dependerá da pré-disposição de cada um em se autoconhecer e mudar o que for preciso. Além disso, dependerá do amor que sentimos pela própria vida e por aqueles que nos cercam, aos quais somos responsáveis.